segunda-feira, 28 de junho de 2010

A Copa, a Globo e seus logotipos.

Ao longo dos anos, a Rede Globo transmite para todo Brasil as edições da Copa do Mundo. E para cada edição, a emissora cria uma identidade visual diferente. Fugindo um pouco do tema do nosso blog, segue abaixo uma evolução dos logotipos que a Globo cria para cada mundial:




Argentina - 1978



Espanha - 1982



México - 1986



Itália - 1990



Estados Unidos - 1994



França - 1998



Coreia do Sul e Japão - 2002



Alemanha - 2006



África do Sul - 2010 (logotipo sem nenhuma palavra)



Ivo Pereira, 18 anos, brasiliense e estudante de Comunicação Social- Publicidade e Propaganda na Universidade Católica de Brasília.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A diferença de ter um Dirceu Rabello

Estreou nessa semana uma nova Vinheta HD da Rede Globo. Confira:


Pois bem, desde quando a Rede Globo voltou a fazer as vinhetas interprogramas, em 2007, ela vem se tornando muito simplória, muito ao contrário dos tempos áureos de Hans Donner nas décadas de 70 a 90. Parece que elas estão feitas às pressas.

Mas, por outro lado, a narração de Dirceu Rabello dá um toque muito especial na vinheta, fazendo lembrar a época que o mesmo narrava 'está no ar o Jornal Nacional, com William Bonner e Fátima Bernardes', dando um tom de credibilidade com a atração. A 'voz padrão da Globo', ao contrário do designer mestre da Globo, não parou no tempo. Quando ouvimos a sua voz, ele passa toda a credibilidade da programação da Rede Globo, apesar de muitos programas não terem tal.

Está na hora da Globo se mexer. A Record, desde 2008, não possui vinheta. O SBT copia muito as emissoras norte-americanas. A Rede TV!, desde sua inauguração, não possui um vinheta imponente. A Band, inovou na sua nova vinheta. Parabéns a ela. E, quanto a Globo, é bom se atualizar...

Giorgio Rosso Guedin é natural de Criciúma onde viveu até os 16 anos na cidade e onde atualmente passa as férias. Morou em Florianópolis dos 17 aos 19 anos. Atualmente, aos 20 anos, é acadêmico de Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas - UFPel. Vive atualmente em Pelotas, mas sempre que tiver oportunidade, passa por Porto Alegre e Florianópolis. Apaixonado pelas mídias eletrônicas e convencionais. É diretor e editor de SulBRTV, o maior blog sobre a televisão sul-brasileira e colaborador da Vinhetas de Telejornais - o Blog!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Fantástico 1994




Em 1994 o Fantástico ganhou aquela que viria a ser a última de suas tradicionais aberturas.Totalmente criada com a computação gráfica, a abertura explorou efeitos visuais que só seriam possíveis com o auxílio desta tecnologia. Como não poderia ser diferente, a abertura foi feita por Hans Donner e sua equipe.

A abertura começa com uma explosão, de onde se desenvolve todo o filme. Mulheres surgem de alguns objetos e o balé entra em cena. Em uma das seqüências uma “mulher-libélula” surge e mergulha no fundo do mar. Na cena final, um tecido sai de um corpo de uma bailarina que está em cima de uma cabeça gigante que desaparece, mas dá o formato do logotipo que surge logo após, fechando o filme.

A vinheta foi utilizada por mais ou menos um ano. Foi substituída por uma pequena vinheta de cinco segundos devido a uma reformulação que o programa sofreu, em 1995.
A partir daí, as vinhetas se mantiveram entre cinco a dez segundos e somente neste ano ganhou uma de trinta segundos.

Veja a abaixo a abertura de 1994 do Fantástico:




Ivo Pereira, 18 anos, brasiliense. Estudante de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Universidade Católica de Brasília.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ele merecia


As mudanças no Jornal da Globo são notórias e gritantes. Um dos mais tradicionais telejornais do Brasil, o JG (como já é chamado na emissora) está mais informal e musical. Antes da estreia do novo cenário, os enquadramentos eram fechados e os apresentadores nem se olhavam, mas hoje já é visto com certa frequência a interação entre eles, embora as vezes seja inaudível.
O JG, na Copa, ficou mais informal ainda com a participação de Tiago Leifert com seu Central da Copa JG.

E a vinheta? É, a vinheta não mudou, não acompanhou. O jornal se aperfeiçoou, o uso do selo “JG” ficou mais aparente (e com efeitos de vidro), no entanto, como já estamos acostumados a ver, a Rede Globo se acovardou e teve medo de mudar.

Bruno Vanderley é estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Alagoas

domingo, 20 de junho de 2010

Esqueceram o "Bom Dia Praça" no tempo

O “Bom Dia Praça” é um telejornal local que apresenta notícias mais comunitárias. Costuma ser rápido, direto e eficaz em suas reportagens. Tem uma pitada de leveza pois é o primeiro telejornal da grade e pega as pessoas que estão indo para suas obrigações diárias. O “Bom dia Praça” não tem cenário próprio e geralmente é apresentado no mesmo cenário do “Praça TV”, tendo apenas algumas modificações na iluminação do estúdio.

O jornal é ótimo, isso é incontestável. Porém, no quesito identidade visual, esta já está vencida há muito tempo. E o pior é que não notaram e se notaram fingiram que não viram.

A vinheta está no ar há quase dez anos sem NENHUMA alteração. Em algumas afiliadas o selo de vidro da Globo ainda aparece no vídeo. A vinheta do “Bom Dia Praça” segue o mesmo padrão da vinheta do “Bom Dia Brasil”, este que em 2006 teve sua vinheta renovada. A Globo tem que tomar cuidado com isso, uma vinheta faz muita diferença.

Uma vinheta nova para o “Bom Dia Praça” já!

Vinheta que já passou de ser atual:



Ivo Pereira, 18 anos, brasiliense e estudante de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Universidade Católica de Brasília

sábado, 12 de junho de 2010

A Copa em vinhetas

Época de Copa do Mundo. O Brasil comemorando o fato de nunca ter faltado à maior competição de futebol de todos os tempos. Aliado ao outro fator de o futebol ser uma das paixões brasileiras - não digo unanimidade, pois nem todo mundo curte... - as emissoras procuram caprichar na cobertura do Mundial. Isso, claro, pede um visual diferenciado que, à medida que novas competições surgem, vai sendo atualizado.

Nem todas as emissoras entram na cobertura da Copa, mas todas se preparam para o que o povo quer ver e ouvir. Hoje em dia as concessões para transmissão são limitadas, sobretudo pelo fator econômico, muito embora no último Mundial a exclusividade tenha sido da Globo, o que entendemos ser algo como "concorrência desleal" frente a outras emissoras que, quando muito, tinham imagens cedidas pela transmissão oficial. As que não conseguem ser vitoriosas na disputa, pelo menos, dão destaque à competição com o que podem, como forma de entrarem, de alguma forma, na transmissão do evento. Afinal, é preciso vender, ainda mais se o Brasil vencer.

A analogia mundial - mundo - bola de futebol é a mais presente. Daí o que vem em seguida? Os países componentes da Copa. Não dá para fugir muito desse trio de fatores. No vídeo a seguir isso se torna bastante evidente. Algum destaque se dá a jogadores animados.



Desde 1978 a Globo inova com tomadas que fazem a associação bola/mundo, ainda na época do truca. A de 1982, aquela fatídica Copa da Espanha, foi além, e passou do mundo ao estádio, como dando a mensagem da Copa via satélite. Dali em diante, até mesmo pelas razões econômicas, as de 1986 e 1990 foram mais simples - para os padrões globais, chega a soar ridícula a animação de um jogador sem joelho na vinheta de 1990, afora a trilha que faz lembrar muito o tema de chamada de 25 anos da casa. Já em 1994 a Globo mostrou um jogador com consistência de vidro, algo bem mais aprimorado, e que achei sensacional à época. Em 1998 foi bem mais simples, mas a ideia de destacar os países foi bem aproveitada. Agora, as de 2002 e 2006 foram a chamada "marca da exclusividade", com um "Globo" bem mais destacado do que o nome do evento, propriamente dito. A emissora até que teve uma vinheta preliminar em 2006, diferente, que trazia o slogan "Copa 2006", mas logo em seguida passou ao "Globo na Copa", consagrando o monopólio de imagens do evento, o que causou um dissabor mais que evidente nos outros canais. Era um marasmo só assistir a qualquer informação num SBT, Record ou mesmo na Bandeirantes, o "Canal do Esporte" no passado.

Já em relação à de 2010, tenho que discordar de alguns amigos. A Globo caprichou, ao menos no aspecto visual e na mensagem que ela quis passar. Além de um movimento das jogadas, da emoção das partidas, as cores usadas remontam bem à África, bem destacada na bola que se tornou o logotipo oficial. A trilha, que tem acordes vindos de instrumentos de percussão típicos da África, completam o conjunto.



Quanto aos demais canais, as vinhetas seguem um padrão convencional, pois não há muito como fugir do que já foi trazido em matéria de design, sobretudo pela Globo. E também não compensa a outros canais investirem em trabalhos tão bem acabados, sendo que o principal produto, o jogo, acaba ficando nas mãos de três emissoras brasileiras e seus conglomerados.

Mais do que nunca, a Copa se tornou um comércio menos futebolístico e mais... dinheirístico. Tomara que pelo menos o Brasil saia vitorioso, o que alguns veem com ceticismo.


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CLEBER OLYMPIO é paulistano, advogado pela PUC/Campinas, locutor noticiarista pelo SENAC/SP e aprecia vinhetas de telejornais desde os 11 anos de idade. É o criador da comunidade "Vinhetas de Telejornais" no orkut. Siga-me no Twitter

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Plantão da Globo, tensão no ar

Morte de personalidades, votações importantes no congresso ou seqüestros. São exemplos de notícias importantes que não podem esperar o próximo telejornal da grade para serem veiculadas. Para isto, a TV Globo interrompe sua programação com uma vinheta capaz de chamar atenção até de quem está cochilando no sofá. O “Plantão da Globo” surgiu no começo da década de 90 e serve justamente para isso: interromper a programação para que uma notícia muito importante seja dada.

Criada por Hans Donner, a vinheta assusta porque está associada a uma notícia ruim. Assusta também pois como ela entra no ar sem aviso prévio, sua trilha fica impactante.

Eu sempre tive medo do “Plantão da Globo”. Quando vejo a vinheta com os microfones voando chego a me arrepiar. E não é exagero meu. Sempre me assusto quando a vinheta entra no ar, do nada. Primeiro porque quando assisto TV fico disperso, e segundo porque sei que vem notícia ruim por aí. Tenho certos cuidados de assistir a Globo em dia que vejo que pode ter um “Plantão”. E eu não sou o único! No Orkut exite a comunidade “Eu tenho medo do Plantão” com mais de 450 mil pessoas.






Ivo Pereira, 18 anos, brasiliense e estudante de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

What?


04 de abril de 2005 estreava na Rede Globo o mini-telejornal Globo Notícia, com apenas três minutos de duração. Eu não tinha conhecimento dessa nova produção jornalística da emissora e levei um susto quando entrou no ar. A primeira reação foi a de comemorar o aumento do tempo dedicado ao jornalismo, mas não demorou muito para surgir a incógnita: o que eles querem dizer com essa vinheta?
É até difícil fazer uma análise dessa abertura, porque pra mim não há lógica, não há coerência. Nos quadros 1 e 2 (foto acima), labirintos se formam lembrando as formas de objetos do hardware de um computador, fazendo-me acreditar que tal vinheta se encaixaria melhor na abertura de um programa sobre tecnologia.
A logomarca da emissora mudou, o telejornal ganhou mais tempo e a vinheta nunca foi reformulada. Será que estão satisfeito com ela?
É inegável que ela é ágil, chama a atenção do telespectador e já dá ritmo ao telejornal (especialmente por sua trilha), mas não dá para compreendê-la.


Bruno Vanderley (20) é estudante de Comunicação Social - Jornalismo, pela Universidade Federal de Alagoas. Siga-o no Twitter